segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Urânio

   Já quase toda a gente ouviu falar do urânio, mas será que conhecem estes factos sobre o metal?

Minério de urânio
   No seu estado natural o urânio é um metal duro, de cor prateada e extremamente denso; é 18,7 vezes mais denso que a água. Foi descoberto em 1789 pelo químico alemão Martin Klaproth, e o seu nome foi dado como homenagem ao planeta Urano, que tinha sido descoberto recentemente no ano 1781.
    Os átomos de urânio possuem o núcleo mais pesado que existe naturalmente na Terra: têm 92 protões. Os dois isótopos principais do elemento são o urânio-235 (com 143 neutrões), que é instável e só ocupa cerca 0,71% das reservas mundiais, e o urânio-238 (com 146 neutrões), que é bastante estável e ocupa 99,29% das reservas de urânio, sendo muito mais comum.

   O isótopo U-235 é importante porque pode ser facilmente levado a separar-se, libertando grandes quantidades de energia. Este processo denomina-se fissão ou cisão nuclear, como já devem saber!

Exemplo de uma reacção de fissão do urânio

'Yellowcake'
   O urânio é o principal combustível utilizado nas centrais nucleares. Desde as minas até ao reactor, passa por uma série de processos, para ser utilizado eficientemente.
   Após ser retirado das minas, o minério é esmagado e concentrado. De seguida, é tratado com ácido para dissolver o urânio e retirá-lo sem impurezas. Segue-se a precipitação do urânio, originando um concentrado denominado ‘yellowcake’.

   Depois, para poder ser utilizado num reactor para produzir energia, este concentrado tem de ser enriquecido. É convertido num gás e é tratado de forma a aumentar a quantidade do isótopo 235 presente, o qual, como foi referido, é mais instável e susceptível de sofrer fissão. Este processo de enriquecimento aumenta a eficiência do processo de fissão.

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